A partir do próximo ano, a Meta será presidente do maior consórcio de contraterrorismo online, o Fórum Global da Internet para o Combate ao Terrorismo (GIFCT, na sigla em inglês), responsável por criar o “protocolo padrão” para moderar conteúdo extremista ou violento nas redes sociais.
O fórum surgiu em 2017 e se popularizou em 2019, após o massacre de ChristChurch, Nova Zelândia, quando um assassino matou 51 pessoas enquanto transmitia o ato pelo Facebook.
Em seu site, o GIFCT diz que sua missão é “impedir que terroristas e extremistas violentos explorem plataformas digitais.”
PRESIDÊNCIA. Em um comunicado à imprensa publicado na terça (13.dez), a Meta anunciou que assumirá a presidência da organização sem fins lucrativos em janeiro de 2023.
O GIFCT é considerado a maior parceria da em relação à moderação de conteúdo e atualmente conta com 18 empresas parceiras. São elas:
- Redes sociais: Meta (WhatsApp, Facebook e Instagram), Twitter, YouTube, Discord, LinkedIn, Pinterest e Tumblr.
- Plataformas: Microsoft, Wordpress, Airbnb, Amazon, Mailchimp, JustPaste.it e Zoom.
PROTOCOLO. Ao mapear um vídeo ou foto que viola políticas de conteúdo violento, o protocolo cria uma impressão digital única daquela imagem. Essa impressão é compartilhada em um banco de dados conjunto entre as empresas parceiras, facilitando a moderação.
AÇÃO EM MASSA. A Meta também anunciou estar desenvolvendo uma ferramenta de código aberto do protocolo GIFCT para auxiliar empresas menores na moderação de conteúdo extremista, abuso sexual infantil e “qualquer outro que seja transgressor” as políticas de comunidade das empresas parceiras.
SERÁ? Além de se descrever como “pioneira” na criação de inteligências artificiais para moderação de conteúdo, a Meta também afirmou ter centenas de funcionários responsáveis por mapear e moderar conteúdo em suas redes. Em nov.22, mais de 11 mil funcionários foram demitidos após uma queda constante nos lucros da empresa.
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