A Meta está se preparando para lançar uma série de chatbots com inteligência artificial que simulam diferentes personalidades da história em setembro deste ano.
Segundo o Financial Times, a empresa vem criando protótipos de chatbots capazes de ter conversas semelhantes às humanas com seus usuários. As redes sociais da Meta (WhatsApp, Instagram, Facebook e Threads) já somam 4 bilhões de usuários ao redor do mundo, com 75%
desse tráfego vindo do Facebook.
Além de simular conversas humanas, os robôs poderão assumir personalidades, podendo inclusive interpretar figuras históricas.
MUITA IA. A Meta está investindo há anos em inteligência artificial generativa, capaz de criar textos, imagens e códigos. Recentemente, a Big Tech lançou, em parceria com a Microsoft, a versão comercial de um modelo de linguagem de grande escala que poderá alimentar seus chatbots, chamado Llama 2.
PREOCUPAÇÕES. Em relação às preocupações com disseminação de desinformação em chatbots de IA, a Meta pretende adicionar um filtro nas perguntas dos usuários para garantir que sejam apropriadas.
A empresa também quer automatizar verificações nas respostas da IA para garantir que sejam precisas e evitem discurso de ódio ou o descumprimento dos termos de serviço.
ANÚNCIOS. Os chatbots podem coletar enormes quantidades de dados sobre os interesses dos usuários, o que pode ajudar a Meta a segmentar anúncios personalizados de forma mais eficiente.
A empresa tem enfrentado contratempos em regiões como a União Europeia, onde a Meta concordou em facilitar a opção de recusar a coleta de dados para fins de publicidade direcionada em suas redes sociais.
Via Financial Times (em inglês, com paywall)