Millennials no cantinho da reflexão

Bom dia! Aqui é a Meghie Rodrigues e hoje divido com você uma notícia que me fez ir para o cantinho da reflexão (e juntar forças para voltar para a academia)
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Bom dia! Aqui é a Meghie Rodrigues e hoje divido com você uma notícia que me fez ir para o cantinho da reflexão (e juntar forças para voltar para a academia), e um avanço que a física até que gostaria de ter, mas ainda não veio. E, também, acho que ainda dá tempo de falar da decisão recente — e importante — da Anvisa sobre vapes. Na nota do convidado, temos Fernando Cardoso e Rodrigo de Moura falando sobre o branqueamento de corais, que saiu até numa reportagem recente no Fantástico..


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Bem-vinda de volta, Chloé!
Só que mais que tudo, a melhor notícia de todas é: Chloé está de volta! 🤩 A queridona, agora na versão mamãe, volta na edição que vem. Vamos retornar à programação normal nos revezando quinzenalmente por aqui. Bora mandar good vibes para ela de boas-vindas nas redes sociais? 😍

Ainda em tempo: Anvisa e vapes
No fim de semana passada, a Anvisa decidiu manter a proibição, vigente desde 2009, da importação, fabricação e venda de cigarros eletrônicos em território nacional. Médicos alertam que vapes não são alternativas seguras ao cigarro comum — e pior, são muito atrativos para adolescentes (e são fáceis de encontrar). Uma reportagem da Agência Pública mostrou, inclusive, que a indústria do tabaco tentou influenciar a decisão

Câncer colorretal em não-tão-velhos
As taxas de câncer colorretal, ou no intestino grosso, estão aumentando em níveis alarmantes entre pessoas com menos de 50 anos. Só em 2019 nos EUA, 20% desse tipo de diagnóstico foi de pessoas com menos de 55 anos — o dobro de 1995. A genética tem sua função, de acordo com uma reportagem do New York Times, mas estilo de vida (como o consumo de produtos ultraprocessados, álcool e bebidas açucaradas) também tem peso. Se você também é millennial e ficou de olho arregalado, tamo junto. 😅

Bom demais para ser verdade
A superconditividade em temperatura ambiente é um Santo Graal da física. Revolucionaria nossa vida no transporte de eletricidade (imagina um fio de material condutor com zero perda de energia?) e muitas outras coisas. Um físico da Universidade de Rochester publicou o que parecia ser a solução no ano passado (sob muito ceticismo, aliás) — e este ano, a revista Nature "despublicou" o estudo porque realmente era bom demais para ser verdade. E os colegas do Ciência Suja fizeram um ótimo resumo sobre esse quiproquó. Vale ouvir!

👁️
Você viu?
* Tietasaura do Recôncavo ❤️
* Sabia que o Pleistoceno Médio foi importante para a evolução humana?
* Que adorável essa lagartixinha vista num microscópio!
* Qual é a coisa mais assustadora da Astronomia? 
* A regra dos três segundos continua valendo. 😀
* E esse trailer fake de 007, feito com ajuda de IA? 😱
* As ondas de calor já estão aí. 🥵
* Gente, planeta 9! Será que agora vai?
* Precisamos falar sobre a VASA-1. Muito. Demais.
* Encontre o erro 👀
* A tecnologia também pode ser uma coisa fofa, sabe 😍
* Repelente funciona, a gente só não sabe como 😁

Nota do convidado

Por Fernando Castro Cardoso, mestrando em Ecologia, e Rodrigo Leão de Moura, professor do Instituto de Biologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro

No Limiar do Colapso Submarino

Corais são organismos peculiares. Abrigam, em suas células, microorganismos fotossintetizantes que proveem parte da subsistência do consórcio. Porém, essa parceria não funciona sob altas temperaturas, desencadeando o branqueamento. 

Nesse momento, abril de 2024, confirma-se que o quarto evento global de branqueamento está em andamento, sendo que o primeiro ocorreu no não muito distante ano de 1998. A escalada das consequências das mudanças climáticas não poderia estar mais clara. 

No Brasil, os corais estão branqueados em todo o Nordeste, mas Abrolhos, sul da Bahia, parece ter passado ileso da onda de calor. Parece. Pesquisadores do Programa de Pesquisas Ecológicas de Longa Duração vêm acompanhando o fenômeno há décadas, e agora conduzem observações em Pernambuco e na Bahia para melhor compreender as consequências dessa perda súbita de cor. 

As pesquisas abrangem desde a coloração das colônias até o genoma dos corais e simbiontes. Alguns resultados chamam atenção. Nem todos os corais branquearam e é possível que um futuro distante sem contornos apocalípticos esteja guardado no genoma dos sobreviventes. Uma outra possível boa notícia é que a cor de muitos corais se recupera quando a água esfria. Os corais brasileiros parecem ser bastante eficientes nesse quesito. 

A má notícia é que a maior parte das colônias, incluindo as que não branquearam, apresenta lesões que não pararam de progredir desde o episódio antecedente, em 2019. A densidade de simbiontes também não se recuperou. Colônias da principal espécie de Abrolhos perderam até 80% de seu tecido vivo, colocando em xeque a ideia de que a segunda metade do século 21 abrigará refúgios e sobreviventes. Reduzir emissões de gases estufa segue sendo a única receita segura para enfrentar esse desafio.

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