Na última Status, disse que havíamos testemunhado uma avalanche de inteligência artificial. O fenômeno continua sem dar sinais de cansaço ou desaceleração.
Nos últimos dias, tivemos os seguintes anúncios:
- Novas ferramentas de IA “mágicas” do Canva.
- O Google abriu o Bard, seu rival do ChatGPT, ao público. (Apenas nos EUA e Reino Unido, mas é um começo.)
- A Microsoft incorporou ao Bing Chat o DALL-E, a IA geradora de imagens da OpenAI.
- Em outra frente, a Microsoft lançou o GitHub X, uma interface de conversação baseada no GPT-4 focada em desenvolvedores.
- A Adobe entrou no jogo das IAs gerativas e anunciou o Firefly, uma que — promete a empresa — foi treinada apenas com imagens que não infringem direitos autorais.
Já seria coisa suficiente para definir o período como uma “segunda avalanche de IA”, mas o maior anúncio ainda estava por vir: os plugins para o ChatGPT.
É como se a OpenAI tivesse aberto uma lojinha de aplicativos para o ChatGPT. Os primeiros plugins, menos de uma dúzia, já demonstram o potencial da extensibilidade.
Um deles, o Browsing, “ensina” o ChatGPT a buscar informações e dados na web, em tempo real. Até então, seu conhecimento estava limitado à base de dados em que ele foi treinado, que só alcançava meados de 2021. Agora, não mais.
Dos grandes anúncios às dezenas que pipocam todos os dias em cantos da web como o Product Hunt, é quase como se IAs gerativas fossem uma nova epidemia — ou, posto de outra forma, uma revolução.
Bill Gates, cofundador da Microsoft, deu seus pitacos a respeito das IAs. Para ele, estamos diante de uma revolução tão grande quanto a das interfaces gráficas, desencadeada pelo Windows.
ChatGPT
O chatbot esperto da OpenAI ganhou plugins — um deles permite que o ChatGPT acesse conteúdo fresco da web. [Núcleo]
O Bard, IA do Google, finalmente está para jogo — desde que você more nos Estados Unidos ou Reino Unido. [Núcleo]
Dois novos formatos de anúncios foram anunciados: um de lembrete, outro nos resultados de pesquisas. [Instagram]
O Instagram está testando o compartilhamento de reels inteiros, de até 60 segundos, nos stories. [@hammodoh1/Twitter]
Páginas corporativas agora podem agendar posts com até três meses de antecedência. [LinkedIn]
Mastodon
O Mastodon alcançou a marca de 10 milhões de usuários. [Núcleo]
Microsoft
O Bing Chat aprendeu a gerar imagens. A inteligência artificial por trás dos panos é a DALL-E, da OpenAI. [Núcleo]
Na tentativa de atrair mais anunciantes à plataforma, o Reddit lançou uma ferramenta que simplifica a publicação de anúncios. [Reddit]
Snap
A Snap começou a oferecer sua tecnologia de realidade aumentada para outras empresas. [TechCrunch]
TikTok
As novas diretrizes do TikTok proíbem o compartilhamento de imagens geradas por IA de pessoas comuns. [Núcleo]
A partir de 1º de abril, quem tem o selo verificado clássico, concedido antes da era Musk, perderá a regalia. Para tê-lo de volta, só pagando. [Núcleo]
No sentido contrário, parece que em breve quem assina o Twitter Blue poderá esconder o selo de verificado. [@alex193a/Twitter]
A verificação de empresas no Twitter, que concede um selo dourado, está sendo expandida. Os preços começam em US$ 1 mil por mês. [@MattNavarra/Twitter]
O Twitter está testando um sistema de verificação de identidade para assinantes. [Núcleo]
O Twitter responde pedidos da imprensa com um emoji de cocô. Muito maduro. [Núcleo]
No WhatsApp, administradores de grupos públicos agora têm uma triagem de novos membros e o limite de pessoas em cada grupo dobrou para 1.024. [Núcleo]
O aplicativo para Windows do WhatsApp ficou mais rápido e ganhou suporte a videochamadas e ligações com bastante gente. [Núcleo]
YouTube
O YouTube continua turbinando seu novo produto de podcasts. Desta vez, a novidade são estatísticas específicas para podcasts. [@CreatorInsider/YouTube]
O canal @LinusTechTips, com 15,3 milhões de inscritos, foi hackeado. Serve de alerta: o vetor foi um anexo infectado, recebido por e-mail, que “roubou” um token de sessão (um cookie do navegador) que permitiu ao atacante logar na conta sem nem precisar de senha. [@LinusTechTips/YouTube]
Outras
A Adobe lançou sua IA geradora de imagens, tendo como diferencial o respeito à propriedade intelectual dos artistas. [Núcleo]
