Redes sociais cobrando por recursos extras não são novidade. O que mudou nos últimos meses foi o destaque que a modalidade paga vem tendo e os extras oferecidos.
Não é descabido atribuir ao Twitter o mérito por essa nova fase das assinaturas pagas em redes sociais. Não foi a primeira rede a embarcar nessa, mas é a única que apostou seu destino no sucesso da venda de assinaturas.
Nessa semana, soubemos que o Meta Verified, a assinatura paga do Facebook e Instagram, custará R$80 (cada conta) no Brasil. Num cálculo rápido, assegurar as vantagens das assinaturas nas três principais redes sociais custará cerca de R$ 200/mês.
Se você for uma empresa, os preços começam a R$5.300 mensais no Twitter, e mais R$260 para cada conta "afiliada".
O número assusta, mas a assinatura não é para todo mundo. Seria uma barreira muito grande para a maioria esmagadora dos usuários, para quem a publicidade segmentada é um modelo melhor de geração de receita.
Essas assinaturas são destinadas a quem faz negócios nas plataformas: “criadores”, influenciadores, pequenos e grandes negócios. Na hora de justificá-lo, ele entra como “custo de operação”.
E mesmo para esse público não é como se as assinaturas fossem obrigatórias. Alguns jornalões norte-americanos, por exemplo, declararam que irão ignorar a (caríssima) assinatura empresarial.
Em alguns casos, ~R$ 200 é uma pechincha para ter acesso direto a suporte, prioridade nos feeds e outros recursos — e um selinho de verificado como a cereja do bolo.
O Google lançou uma “Central de Transparência de Anúncios” para — diz a empresa — dar mais controle da experiência com publicidade ao usuário. [Google]
A verificação no Instagram (e no Facebook) custará R$ 80 por mês no Brasil. O serviço ainda não está disponível por aqui. [Núcleo]
Agora é possível criar coleções colaborativas no Instagram, em conversas individuais ou grupos. O recurso lembra um similar do Pinterest. [Núcleo]
O Instagram está testando um “efeito” no aniversário do usuário pedindo para que ele tire uma selfie. [@alex193a/Twitter
Inteligência artificial
A Midjourney suspendeu seu plano gratuito de testes para a geração de imagens devido à enorme quantidade de pessoas criando contas descartáveis para gerar imagens e alguns abusos (a famigerada foto do papa Francisco de casacão foi feita lá). [Washington Post]
O BuzzFeed começou a publicar posts criados por inteligência artificial. O resultado é… bem, ruim. [Futurism]
Meta
A Meta lançou novos controles de posicionamento de anúncios para anunciantes, com três níveis de “risco”. [Meta, Folha de S.Paulo]
Metaverso
A Disney desistiu do metaverso. [Núcleo]
O preço das propriedades no metaverso da Decentraland despencou ~90% em um ano. [Wall Street Journal]
Microsoft
Lembrete de que o Bing Chat, implementação do ChatGPT da Microsoft, já está exibindo anúncios em vários formatos desde o início de fevereiro. [Search Engine Roundtable]
O Reddit lançou seu relatório de transparência de 2022 e anunciou uma nova “Central de Transparência”. [Reddit]
TikTok
A ByteDance, dona do TikTok, tem outro aplicativo na manga para caso o seu principal seja banido nos EUA: Lemon8. (Ainda indisponível no Brasil.) [Núcleo]
A partir de 15.abr
, o Twitter só recomendará perfis verificados (assinantes pagantes) na aba “For You”. [Núcleo]
Antes disso, neste sábado (1.abr
), perfis que têm o selo de verificação antigo, sem vínculo com o Twitter Blue/assinatura paga, perderão a regalia. [Núcleo]
O Twitter oficializou sua nova API, agora sem plano gratuito. A brincadeira começa em US$ 100/mês. [Núcleo]
A verificação de empresas no Twitter custará R$ 5,3 mil por mês. [Núcleo]
Zoom
O Zoom — que agora oferece e-mail e outros serviços de produtividade — também embarcou na onda das inteligências artificiais. [Núcleo]