Nos primórdios, o Facebook era movido pelo mantra “move fast, break things”, ou “mova-se rápido, quebre coisas”. A ideia era avançar rapidamente, testar ideias e colocar hipótese à prova o quanto antes, mesmo que isso levasse a consequências imprevistas e ruins.
Faz algum tempo que o mantra foi deixado de lado, e não por acaso: a Meta (nome adotado pelo Facebook em 2021) quebrou muitas coisas preciosas e difíceis de consertar.
Há duas semanas, Elon Musk assumiu o Twitter e ignorando o exemplo da rede social ao lado, implantou um “move fast, break things” ainda mais intenso.
Sua primeira obsessão à frente da empresa tem sido reformular o selo azul de verificado, algo que nunca funcionou bem, mas que não estava necessariamente quebrado.
Ele já mexeu bastante no recurso, a ponto de torná-lo irrelevante. O que antes era um indicador de autenticidade foi esvaziado de sentido e, pior, virou motivo de chacota e um risco legal graças às dezenas de contas agora verificadas se passando por outras pessoas ou instituições.
- O Substack lançou selos parecidos para suas newsletters pagas, alfinetando o Twitter no anúncio oficial: “Não distribuímos esses selos por motivos subjetivos e eles não podem ser comprados.” (Pelos comentários no anúncio, os usuários não gostaram muito da ideia, porém.)
- No Tumblr, os usuários podem comprar não um, mas dois selos de verificado que… bem, não fazem nada. É uma piada.
- A dbrand, marca de películas e capinhas para celular com forte presença no mercado norte-americano, lançou adesivos físicos dos selos do Twitter.
Uma extensão para o Chrome foi criada para distinguir os antigos selos legítimos, dados sem custo a pessoas e instituições, dos comprados. Algo básico, que deveria estar no próprio produto.
Daí se tira o caos em que Musk meteu o Twitter. E é só o começo: o próprio disse, em seu perfil, que “o Twitter fará um monte de coisas estúpidas nos próximos meses”.
O Google lançou um novo TLD (a parte do domínio que vem depois do ponto, como .com.br
), o .rsvp
, para convites/invites. [Google]
O Instagram liberou a ferramenta de agendamento de postagem direto do app. Também chegaram as conquistas (“achievements”) para criadores. [@creators/Instagram]
Agora é possível acrescentar músicas a imagens estáticas no feed do Instagram. [@creators/Instagram]
Um guia do próprio LinkedIn com dicas e boas práticas para criar conteúdo criativo na plataforma. [LinkedIn]
Mastodon
As maluquices de Elon Musk à frente do Twitter levaram o Mastodon a bater a marca de 1 milhão de usuários ativos. [Núcleo]
TikTok
Dicas do TikTok para anúncios desempenharem melhor na plataforma. [TikTok]
O Revue, serviço gratuito de newsletters comprado pelo Twitter em 2021, deve ser encerrado até o fim do ano. [Núcleo]
Signal
O Signal ganhou stories. [Núcleo]
Substack
O Substack ganhou um recurso de conversas — na real, parece mais uma mistura de rede social com chat. Por ora, apenas no aplicativo para iOS. [Núcleo]
Telegram
A última atualização do Telegram trouxe uma funcionalidade de tópicos para grupos com +200 membros e nomes de usuários colecionáveis, entre outras novidades. [Telegram]
Tumblr
O Tumblr voltou a permitir nudez. [Núcleo]
YouTube
O aplicativo do YouTube para TVs e video games ganhou suporte aos Shorts (vídeos curtos na vertical), com um leiaute exclusivo. [Blog do YouTube]
O YouTube pago (Premium e Music) bateu a marca de 80 milhões de assinantes. [Blog do YouTube]
Comentários em vídeos do YouTube agora podem ser traduzidos com um clique. (O português está entre os idiomas suportados.) [@TeamYouTube/Twitter]
Zoom
O Zoom anunciou soluções de e-mail e agenda de compromissos. A empresa, famosa pelo software de videochamadas, quer ser uma solução completa para comunicação corporativa. [Zoom]