Não tem para onde correr, o PL das Fake News, (projeto de lei 2630), foi o principal assunto aqui no Núcleo durante essa última semana. Adiaram a votação que seria nesta terça-feira (2.mai.2023). E o Supremo Tribunal Federal sinalizou que pretende avançar na pauta de regulação de redes.
Novas supervisões
O relator do PL, deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP), defendeu que a Anatel deveria assumir as atribuições de uma entidade de supervisão das plataformas digitais no âmbito do projeto de lei.
Pegou mal
O Google simplesmente meteu um texto contra o PL das Fake News na sua principal página. A situação pegou mal com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, que disse se tratar de uma "prática abusiva". A empresa retirou a propaganda e teve que sinalizar como publicidade de conteúdos.
Geralzão
Lembrando que se você tá por fora desse babado todo da PL, a gente fez um apanhadão sobre o assunto.
Desinformação correndo solta
O algoritmo do TikTok tem até recomendado vídeo contendo desinformação sobre o PL. Quando você busca pelo termo “PL 2630 explicada” 9 dos 10 vídeos sugeridos pela rede possuem desinformação sobre o projeto de lei ou usam o termo “PL da censura”. Mesmo com pouco engajamento, publicações usando a hashtag da oposição à lei continuam na aba de recomendação.
Possível abuso?
Com tanta coisa acontecendo envolvendo as plataformas e o PL 2630 e após denúncias, não teve jeito, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) instaurou, nesta terça-feira (2.mai.2023), um inquérito administrativo para investigar suposto abuso de posição dominante por parte do Google e da Meta no âmbito das discussões sobre o projeto de lei.
Anúncios contrários têm dominado
Segundo dados da Biblioteca de Anúncios da Meta, de 30 anúncios veiculados nos últimos sete dias sobre o PL 2630 no Facebook e Instagram, 28 são negativos e atrelam o projeto de lei a uma tentativa de censura. Apenas dois anúncios impulsionados com o termo '2630' são favoráveis à aprovação do texto.
Só sessenta minutos
O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, deu apenas uma hora para que o Google removesse todo o conteúdo de seu blog sobre o PL das Fake News que tenha sido impulsionado, e ordenou que Google e Meta expliquem métodos e algoritmos de impulsionamento que teriam, supostamente, induzido usuários em buscas sobre o PL.
Triste fim
Acabou essa história do WordPress ser integrado com o Twitter e o motivo seria as “mudanças drásticas nos termos de uso e preço da API do Twitter em curto prazo”, segundo a Automattic, dona do WordPress.com e do Jetpack, plugin oficial da empresa para a versão instalável do WordPress.
Quebra de promessas
A FTC, espécie de Anatel dos Estados Unidos, acusa a Meta de não cumprir um acordo estabelecido com a agência em 2020, acerca do Messenger Kids, aplicativo de mensagens destinado a crianças. Segundo ela, a empresa permite que crianças conversem com contatos que não foram aprovados pelos pais, quebrando sua promessa e por isso propôs uma proibição à Meta de lucrar com dados pessoais de menores de 18 anos.
Reação esperada
Esse chega pra lá que a Meta recebeu da FTC fez com que ela não reagisse lá muito bem, e um porta-voz da empresa até classificou a ação como “uma manobra política” e que a agência “não deu a oportunidade de debater essa teoria nova e sem precedentes”.
GARIMPO NO SITE
- Redes fervem com a novela insana da capivara Filó.
- PF acorda Bolsonaro cedinho e assunto domina o Twitter.
- Operação contra Bolso foi graças à meninada que manja dos computer.
- Uol reduz Nath Finanças a "ficada com ex-bbb" e se retrata.
BATE-PONTO
- Twitter apresenta problemas para conexão no computador.
- Mastodon faz mudanças pra tentar ser menos confuso.
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- Bluesky sofre bombardeio de nudes.